sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

É preciso se despedir

Sei, é preciso deixar ir.
Não tenho motivo algum para amá-lo, amo.
Sou um ser dotado de esperança, e é o que dificulta o desapego, tenho sensações medíocres de que ainda existe algo para descobrir, só que ninguém vai me aplaudir por isso.
Quando estou no silêncio do meu conforto, que agora mais parece um local de massacre, posso acreditar o quanto estou sendo egoísta em não deixar o destino agir, e escrever suas linhas de maneira justa que deve ser, tortas ou não, erradas ou não. Mas no conceito de justo, alguém tem chorar, choro os dias, soluço a madrugada. Por não ter um porto seguro minha alma teme, por tanto desprezo sou condenada ao sofrimento solitário de um deserto de cor amarelada, sem nenhum ponto materializado para fixar o olhar. É tudo pó.
Procuro não dormir, não admito que minha mente anseie pelo amanhã, pois nele, nenhum comportamento alegre se manifesta, e assim se constrói uma semana, um mês, há dias que quero dormir logo, pois o sono adormece os sentimentos,e eu verdadeiramente tenho fugido dos meus.
Minha teimosia está dificultando, sei, mas o que fazer se sou eu obrigada, chantageada pelo meu coração?
Não é consciente amar a dor...
Acho que o amor é um tipo de suicídio.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ebulição

É ato fisico que desvenda a pasagem do amor para sedução, do carinho para agitação, do liquido para o consistente.
Os atomos entram em agitação com o calor, e isso vai aumentando a medida que o calor aumenta, é como a compressão gerada pela atmosfera, o elemento precisa mudar para acessar a mesma sintonia de agiatção que os atomos.
Compreende-se que dois, só existe no primeiro momento, depois, tudo vira uma só substância, gelada ou quente, liquida ou solida, o importante é a junção
Amor/medo, é quando a metamorfose abstrata compõe-se de forma real, e isso está na impressionante forma de não existir explicação.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Choque de sensações

O que não mata, fere
Quanto querer cabe em meu coração!
A culpa, é de quem deixou a flor murchar, na solidão irreversivel de não poder sonhar.
Só o luar para iluminar as trevas.
E é sempre esse tal amor, vestido de diamante, que me atrai, e envolve em sacrifício os beijos seus, por ser um choque de sensações, que sei, existem em mim.
É brisa mansa no temporal...

sábado, 9 de outubro de 2010

Rotina

Nessa noite de sensações , a lua transpassa a janela do medo e clareia seu corpo cuidadosamente aconchegado sobre a cama.
E meus olhos bordam seus detalhes silenciosamente, aprimorando a suavidade que seus poros eriçados transmitem, concretizando diante da magnitude de um astro reluzente, liberdade.
É amor que estimula a aventura de beijar o céu quando a noite acordar. E sem medo desfrutar da rotina que compôem nossos dias
Até o sol se pôr!

Questão

Ele prefere o dia.
E é a noite que me seduz...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Somente assim

Gasto forças para tentar corrigir os erros que cometi, e meu presente divino seria o controle soberano dos laços que uni amor a lealdade.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dias

Uma pausa no roteiro de um destino, uma vida singular que se mistura na rotina de outras cores.
Uma pausa para os olhos cansados, que de tanto inundarem as curvas da face branca, afogaram as dores de um corpo já não mais saúdavel.
É tempo de varrer as folhas secas de uma tarde misteriosa de outono que compõem a arquitetura harmoniosamente planejada, da esperança de alcançar manhãs de abraço aconhegante de bom-dia.

domingo, 19 de setembro de 2010

A gente aprendia de saber quem sabia

Um dia a gente aprendia de saber quem sabia , como pássaros bordando o céu azul com seu bale magnífico, aprendemos a esperar o sol chegar.
Queremos brilhar no coração de alguém e gerar um sorriso sadio, só assim o sol brilhará com mais amor e isso é o que domina, pois assim o sol vem com muito mais gentileza.
E assim lembramos de como é bom, e isso vem devagar, vem surgindo como a noite que possibilita um astro brilhar.
Mais um passo para encontrar o segredo, mas não sem me beijar.