segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O veneno da culpa

Mais uma dose de veneno, para saciar meu corpo sedento.
Estou sendo regrada por sensações desconhecidas, e definitivamente não são bem vindas.
Sob a pele, o suor, de um desgaste dolorido de emoções jogadas ao leu. A dedicação de anos, amassada e estaticamente fitada, no cesto de lixo.
Os olhos assustados tentam buscar respostas que não existem, nunca existiram, olhos inocentes, de pureza acuada, tentando sobreviver no meio de um circulo feroz e salivante de julgamentos.
Experiências habitam aquele corpo jovem de 20 anos, nem todas bem sucedidas, sendo assim a maturidade tomou posse previamente do seu coração absurdamente perdido.
Nascendo e sobrevivendo todos os dias.
O espelho ela mesma criou...
O aprendizado ela extraio...
Dona de si... E a batalha não para, nem mesmo por um instante, tentando recuperar a inocência dos olhos, já cansados, mas vivos o suficiente para gritar a vontade de revolucionar a aridez estampada na cara da hipocrisia.
Viva!!!

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