terça-feira, 12 de abril de 2011

Quebrou o silêncio que custo dolorosas noites para ser erguido, trouxe consigo um contentamento feito temporal, impossível prever tal força.

Aquela voz no fundo dos sonhos, agora estava diante dos olhos e ouvidos. Voz bonito, era canto e poesia.

Será abrigo ou tocaia? Será que tem nome?

Talvez seja um cavaleiro do espaço, cuja sua historia havia sido bordada, pelas fantasias de uma jovem sonhadora, depois de tantos manifestos ela iria se decepcionar.

Desmanchou o sorriso e trouxe solidão, bendita seja a solidão.

- Cavaleiro que luta contra o dragão, não podes lutar contra o amor de uma mulher.

Era bonito, mas não sabia, por isso se escondia, e só aparecia de relance, nunca fixava o olhar.

Amava, mas não sabia, amor de relance.

- Cavaleiro, não podes partir sem antes mostrar-me seu mundo, que seja eterno, realidade e fantasia...

- Se queres viver pra sentir, então abra os poros e tire do rosto esse olhar cansado , sem medo, podes me dar a mão?

- Faremos um filho e daremos a ele o nome de um Deus celeste, do seu mundo...

Vem rodar no meu terreiro, violento, desaparece, majestosamente, levando dos meus olhos um brilho transparente, deixando neles uma esperança por outro batuque que vibra do coração. Vida!

Amor dos sonhos, encantou aquela jovem vinda do interior, que tinha seus pés descalços e os olhos de lua, com seus mistérios desabrochou suspiros, gestos de fada e saudade no coração.


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